Procura por vitamina C faz triplicar o preço da laranja do Algarve e não há fruta que chegue

O aumento do consumo estará associado à percepção pública de que a vitamina C (laranja e limão, por exemplo) poderá funcionar como um anti-inflamatório natural contra o novo vírus.

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Andreia Patriarca

Não há laranja do Algarve que chegue para as encomendas. As vendas duplicaram e o preço triplicou, com tendência para continuar a subir. “Nos últimos dois meses é uma loucura”, exclama o gerente da empresa de comércio de frutas Casimiro, Orlando Guerreiro, um dos grandes citricultores da região. Todos os dias saem desta central entre 70 a 120 toneladas de citrinos com destino a Espanha, Itália, França e Roménia, mas também para os mercados de Lisboa, Coimbra e Porto. “Desde que se começou a falar mais insistentemente que o consumo de laranja aumentava as defesas do corpo humano, disparou o consumo”, sublinha. Verdade científica ou apenas percepção, o facto é que os hábitos alimentares mudaram. A Administração Regional de Saúde (ARS), em linha com as recomendações da DGS, desenvolveu entretanto uma campanha apelando ao consumo da fruta e legumes da época, colocando no topo do cabaz a laranja e o limão.

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