Mário Ferreira: “Turismo vai ter de se adaptar, se quiser voltar a ter clientes”
Mário Ferreira, que lidera um grupo de cruzeiros de mar e rio, fez testes de stress financeiro à empresa e concluiu que aguenta durante cerca de um ano uma eventual paragem total dos seus barcos. Ainda assim, acredita que pode recuperar algum do dano que a crise no sector está a provocar na actividade.
O dono do grupo Mystic Invest, empresa de cruzeiros de mar e rio e de hotéis, Mário Ferreira, antevê alterações no sector do turismo: as pessoas com mais de 60 anos vão deixar de viajar para fora; haverá uma queda dos preços e das taxas de ocupação, pelo menos nos próximos dois anos; mas o alojamento local vai crescer. Em 2019, o grupo teve uma facturação na área do turismo de 127 milhões que beneficiou da actividade de cruzeiros fluviais nos grande rios europeus e asiáticos, e agora no Amazonas, e que tem base na Alemanha, onde, nos últimos dias, e depois de um interregno, recebeu novas reservas. Já os portugueses devem ser atraídos para os cruzeiros no Douro.
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