Na Orquestra do Norte, o timbre é de instabilidade financeira

Músicos a recibos verdes afirmam que há 25.500 euros em dívida, enquanto uma funcionária em diferendo com a gestão da orquestra reclama o subsídio de Natal de 2019. Responsável pela orquestra, a Associação Norte Cultural assume problemas de tesouraria e deseja mudanças no processo de financiamento. Dois dos três salários em atraso aos 34 músicos com contrato já foram regularizados.

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Foi o “desespero” que levou músicos ocasionalmente requisitados pela Orquestra do Norte a anunciarem, há pouco mais de uma semana, que vários serviços prestados ainda não foram pagos. Um dos representantes do grupo, denominado Reforços Lesados da Orquestra do Norte, avançou ao PÚBLICO que a dívida respeita a 34 instrumentistas, ascendendo a um total de 25.500 euros; o recibo verde mais antigo data de Abril de 2019. “A partir daí, há recibos de todos os meses em atraso, à excepção do período de férias da orquestra”, salienta um dos músicos, optando por não se identificar, nem a qualquer outro membro do grupo. Atitude que visa “salvaguardar a possibilidade dos envolvidos continuarem a tocar na orquestra”, explica.

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