Sirenes, buzinas e luto. China parou três minutos em homenagem às vítimas da covid-19

Durante três minutos, soaram sirenes e buzinas em memória das vítimas do surto do novo coronavírus. A homenagem coincidiu com o Qingming, o dia dos mortos no país.

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epa/ROMAN PILIPEY

A população da China cumpriu este sábado três minutos de “silêncio e reflexão” pela memória dos mais de 3200 mortos devido a infecção por covid-19 no país, no âmbito do dia nacional de luto decretado pelo governo chinês, no mesmo dia do Qingming, o dia dos mortos no país. Habitualmente, a população enche os cemitérios nesta data, mas as medidas de distanciamento social vão impedir que tal aconteça este ano. 

Com a bandeira a meia-haste nos edifícios públicos, os chineses cumpriram os três minutos de reflexão às 10h, hora de Pequim (3h em Lisboa), concentrando-se em grande número nas praças das principais cidades.

O som de sirenes de fábricas, alarmes antiaéreos e buzinas de carros, comboios e navios soaram como sinal de luto.

Em Pequim, o Presidente Xi Jinping liderou a homenagem, curvando-se diante de uma bandeira a meia-haste no complexo de Zhongnanhai. O chefe de Estado chinês e restantes dirigentes do país estavam vestidos de luto, com cravos brancos na lapela.

O número total de infectados diagnosticados na China, desde o início da pandemia, é de 81.639 e o número de mortos ascendeu a 3326. Este sábado, as autoridades chinesas reportaram 19 novos casos, dos quais 18 foram importados, e mais quatro mortes. O único caso local foi registado na província de Hubei, o epicentro inicial do surto.

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