“Impõe-se manter as medidas de contenção”, diz Marcelo

Presidente ouviu a análise dos epidemiologistas na reunião técnica no Infarmed.

Marcelo Rebelo de Sousa no Infarmed
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Marcelo Rebelo de Sousa no Infarmed LUSA/MÁRIO CRUZ
Reunião juntou várias figuras do Estado
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Reunião juntou várias figuras do Estado LUSA/MÁRIO CRUZ
António Costa não falou à saída
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António Costa não falou à saída LUSA/MÁRIO CRUZ

O Presidente da República não tem dúvidas: “No futuro imediato, impõe-se manter as medidas de contenção” em Portugal, pois foram elas que permitiram, até agora, reduzir o aumento diário do número de novos casos de covid-19 desde que a pandemia começou no país.

“Importa manter a pressão na mola”, essa é “uma prioridade para o nosso futuro colectivo imediato”, frisou Marcelo Rebelo de Sousa, depois de ouvir a análise dos epidemiologistas na reunião técnica no Infarmed, em que participaram nesta terça-feira de manhã as mais altas figuras do Estado.

Nesse sentido, acrescentou, foi “unânime” a opinião dos especialistas de que as medidas de contenção devem ser mantidas nesta fase. “Este passo dá um fundamento científico reforçado” para a decisão de renovação do estado de emergência, sublinhou, uma decisão que o Presidente irá tomar na quarta-feira, depois de receber o parecer do Governo.

Questionado sobre se a renovação do estado de emergência poderá prever novas medidas, como a exigência de documentos para justificar a circulação de pessoas, Marcelo considerou ser “prematuro” falar do conteúdo específico do decreto, mas lembrou que todas as medidas em concreto são definidas pelo Governo.

“O decreto do estado de emergência apenas define um quadro dentro do qual o Governo tem os mais amplos poderes” de decisão sobre as medidas a tomar, acrescentou o Presidente da República.

O Presidente revelou também que o Governo vai decidir no dia 9 de Abril se as escolas vão reabrir para o terceiro período ou se vão permanecer fechadas, nos moldes actuais ou noutros.

“No dia 7 vai haver outra reunião técnica para analisar a evolução dos dados e as previsões dos especialistas, tendo em conta a decisão a tomar pelo Governo no dia 9”, revelou o chefe de Estado, sublinhando que se trata de uma competência exclusiva do Governo.

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