Airbnb alarga período de cancelamento com reembolso a 100%

Empresa diz que tem 250 milhões de dólares e que paga 25% do que um anfitrião receberia por um cancelamento normal. Período coberto alarga-se até 31 de Maio.

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Sector está a ser atingido pela queda do turismo paulo pimenta

A política de reembolso total aos hóspedes decidida pelo Airbnb a quem cancele reservas feitas até 14 de Março foi alargada para entradas previstas até 31 de Maio (era até 14 de Abril). De acordo com um comunicado da empresa, um hóspede “poderá cancelar a reserva e obter um reembolso total ou um crédito de viagem se for afectado pela covid-19 e não puder viajar”.

Ao mesmo tempo, e porque essa política penalizou os anfitriões, ligados a unidades de alojamento local (AL), a empresa norte-americana diz que foi constituído um fundo de 250 milhões de dólares (228 milhões de euros) para os apoiar.

O objectivo é pagar ao gestor do AL o equivalente a 25% do valor a que teria direito em circunstâncias normais. Assim, num reembolso que daria direito a 100 euros, a plataforma fará chegar 25 euros ao responsável pelo AL.

O pagamento, diz o Airbnb, será feito mensalmente, com efeitos retroactivos, “incluindo quaisquer cancelamentos que possa ter tido desde 14 de Março”. Nada é dito sobre o que sucede se o valor global do apoio for atingido ainda com pagamentos por fazer.

Numa nota, o co-fundador da empresa, Brian Chesky, diz que está a ser criado também um fundo de ajuda para os chamados “superhosts”, ou seja, os que são distinguidos como os melhores anfitriões, no valor de dez milhões de dólares (9,1 milhões de euros).

Com uma mensagem que pretende transmitir o sentimento de mea culpa, Chesky afirma lamentar terem tomado a decisão dos reembolsos sem consultar os donos dos imóveis (que podiam ter renegociado com os hóspedes melhores contrapartidas).

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