TAP vai trazer 298 pessoas de 17 nacionalidades do Peru

Portugal pede ajuda ao Mecanismo Europeu de Protecção Civil para repatriamento de portugueses, mas, desta vez, será a companhia nacional a trazer também cidadãos de outros países.

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A TAP vai ao Peru repatriar 298 europeus Nelson Garrido

Portugal está a organizar um voo especial da TAP do Perú para Lisboa para fazer o repatriamento de portugueses, mas também de cidadãos europeus de 17 outras nacionalidades, anunciou o Ministério da Administração Interna em comunicado.

Para financiar essa operação, Portugal pediu apoio ao Mecanismo Europeu de Protecção Civil. É o segundo pedido do género que faz: o primeiro destinou-se ao transporte, de Marselha para Lisboa, dos portugueses retirados da cidade chinesa de Wuhan. Esse voo foi na altura realizado por um avião da Força Aérea Portuguesa.

“No caso do pedido formalizado ontem, através da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil e do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o voo de repatriamento trará igualmente cidadãos europeus de outras nacionalidades”, diz o comunicado.

Este voo de repatriamento, para o qual foi pedido um confinanciamento, será realizado por um avião da TAP com capacidade para transportar 298 passageiros, mas ainda não foi avançado quando terá lugar e quais as outras nacionalidades das pessoas que serão evacuadas.

Segundo explica o MAI, “o Mecanismo Europeu de Protecção Civil acompanha de forma muito próxima e activa a situação relacionada com a pandemia COVID 19, funcionando como um hub fundamental no quadro da União Europeia para apoio aos países mais afectados”.

Relativamente a outro tipo de equipamentos, Portugal está a participar no processo comum de aquisição de máscaras, óculos, ventiladores e kits de teste através do Mecanismo Europeu de Protecção Civil.

O MAI sublinha ainda que os pedidos de assistência no âmbito daquele mecanismo europeu não poderão ser indiscriminados, antes terão em conta que “Portugal foi dos últimos países europeus a ser afectado por esta pandemia” e que “a maioria dos restantes países já se encontra em situação crítica e a capacidade de entreajuda fica substancialmente afectada”.

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