Coronavírus: Risco de transmissão na gravidez “é diminuto” mas “parece aumentar o risco de prematuridade”

Henrique Soares, director do serviço de neonatologia do Hospital de São João, no Porto, onde nasceu o primeiro bebé português de uma mãe com covid-19, garante que hospitais estão preparados para respeitar os protocolos internacionais, embora subsistam dúvidas quanto à amamentação de mães infectadas com o coronavírus.

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Nelson Garrido

As mulheres grávidas não são mais susceptíveis às consequências da doença covid-19 do que a população em geral, segundo o pediatra e neonatalogista Henrique Soares, director do serviço de Neonatologia do Hospital de São João, no Porto. Foi neste hospital que nasceu, no dia 17 de Março, o primeiro bebé de uma mãe infectada. Com um “duplo negativo” para o SARS-Cov-2, este bebé confirma o aparente consenso na comunidade médica de que o risco de transmissão entre a mãe o bebé durante a gravidez e o parto é “diminuto ou praticamente inexistente”. Não há, até ao momento, relatos de óbitos de mulheres grávidas. Ainda assim - entre divergências internacionais quanto ao protocolo a seguir no tocante à amamentação - há uma convicção que começa a consolidar-se na comunidade científica: o novo coronavírus parece acarretar um maior risco de parto pré-termo.

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