Estamos em emergência viral. Apenas por umas semanas, esperamos todos. Mas o certo é que a emergência climática deixou de ocupar os títulos dos jornais, e os sete milhões de humanos que, segundo a ONU, todos os anos sucumbem aos efeitos de eventos associáveis ao aquecimento global passaram para segundo plano, dando lugar à contagem de outros mortos, milhares, que ninguém ver elevados a milhões. Pedem-nos que fiquemos em casa, o que pode até ser uma oportunidade para repensarmos a vida que levamos, e distinguir o que é essencial do muito que, sendo acessório, tem contribuído para transformar a nossa vida neste planeta num pesadelo ainda mais global do que aquele que hoje enfrentamos.