Nuno Artur Silva: “O que há de duvidoso na venda das Produções Fictícias, tão clara que é?”

O secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media responde ao PÚBLICO sobre a venda das Produções Fictícias e do Canal Q ao sobrinho, bem como às acusações de incompatibilidade e conflito de interesses que lhe têm sido feitas.

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Nuno Artur Silva, fotografado no seu gabinete durante a entrevista ao PÚBLICO Rui Gaudêncio

A relação de Nuno Artur Silva com as empresas que fundou no sector do audiovisual continua sob escrutínio. Em Outubro, dias antes de tomar posse, vendeu a sua participação ao sobrinho André Caldeira e a Michelle Adrião, uma das gestoras das Produções Fictícias (PF) e do Canal Q, mas o laço de parentesco em causa e o facto de em 2018 não ter sido reconduzido como administrador da RTP precisamente por ser proprietário destas empresas geram dúvidas sobre ética e incompatibilidades. A venda acordada em 2019 por 180 mil euros incluía uma cláusula que prevê um adicional de 20 mil euros que lhe será pago se as PF lucrarem 40 mil euros em 2020 — ano em que a produtora está a trabalhar, por exemplo, com a RTP que, como secretário de Estado, Nuno Artur Silva tutela.

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