Eutanásia: Jacinta ficou com a mãe até ao fim, Ana Paula gostaria que o pai tivesse tido uma morte serena

Em comum, Jacinta e Ana Paula têm a experiência da morte dos pais que as impulsiona a serem activistas, mas em lados opostos da barricada. Jacinta defende que não é preciso qualquer lei; Ana Paula tem a esperança que, desta vez, o debate surta efeito e a eutanásia seja despenalizada.

Fotogaleria
Fotogaleria

Eutanásia e morte assistida. Contra ou a favor? Jacinta Oliveira e Ana Paula Figueiredo têm certezas absolutas sobre este tema e, por isso, dão a cara, a voz e contam as suas histórias de família. Os olhos de Jacinta marejam-se quando recorda que acompanhou a mãe até ao último suspiro. Uma morte natural depois de uma doença que durou 30 meses. Não foi há muito tempo e, por isso, tem tudo ainda muito presente. Os olhos de Ana Paula também brilham e os cantos da boca tremem quando recorda o pai que pediu, implorou, pela eutanásia depois de um cancro dos ossos violento e acabou por encontrar uma solução extrema, o suicídio frente às câmaras de vigilância de uma esquadra, para que não restassem dúvidas que estava consciente dos seus actos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 3 comentários