Seis realizadores recebem 2,5 milhões de euros do ICA para primeiras longas-metragens de ficção

Gabriel Abrantes e Leonor Teles estão entre os contemplados que receberão um apoio de 500 mil euros.

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Leonor Teles, autora de três curtas-metragens e de uma longa documental, está a trabalhar em Uk Kei Miguel Manso

Seis realizadores, entre os quais Gabriel Abrantes e Leonor Teles, vão repartir 2,5 milhões de euros de apoio à produção de primeiras longas-metragens de ficção, revelou o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA).

O concurso é referente a 2019, tem um montante total de 2,5 milhões de euros e contempla apoio à produção de realizadores que se estreiem nas longas-metragens de ficção ou que tenham feito apenas um filme neste formato.

De acordo com deliberação da direcção do ICA, de quinta-feira passada, Gabriel Abrantes é contemplado com 500 mil euros para a produção de Mamã, a primeira longa-metragem de ficção que assinará em nome próprio, depois de ter feito vários filmes co-realizados com quais Daniel Schmidt ou Benjamin Crotty.

Leonor Teles, autora de três curtas e da longa documental Terra Franca, receberá o mesmo montante para a produção Uk Kei, enquanto Cláudia Varejão ficará com igual valor para Lobo e Cão, que sucederá ao documentário Ama San.

Telmo Churro, que tem trabalhado sobretudo como argumentista e montador, sendo autor da curta-metragem Rei inútil (2013), prepara a primeira longa, intitulada Índia, que também contará com 500 mil euros de apoio do ICA.

Com 250 mil euros cada, por terem sido classificados como “projectos de baixo investimento”, serão ainda apoiados Légua, da realizadora e produtora Filipa Reis — que tem trabalhado em parceria com João Miller Guerra —, e O Bêbado, de André Marques, autor de mais de uma dezena de curtas-metragens.

Segundo o ICA, a este apoio financeiro foram submetidas 70 candidaturas de realizadores como José Barahona, Rui Simões, André Godinho, Anna de Palma, João Maia, Clara Jost, Pedro Peralta e Leonor Noivo.

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