Portugal tem meios para impor isolamento a portugueses retirados de Wuhan mas não o fará

Governo português já anunciou que quer ir buscar os portugueses retidos em Wuhan. Directora-geral da Saúde diz que o risco será avaliado mas não ficarão obrigatoriamente em isolamento.

Foto
Graça Freitas: “A primeira coisa que temos que perceber quando chegarem é o risco que existe de poder ter contraído uma infecção. Se o risco for muito pequeno não se tomam medidas” Miguel Manso

Portugal tem mecanismos para determinar, em situações extremas, um período de isolamento compulsivo de indivíduos que possam significar um risco para a saúde pública, mas não há, por enquanto, qualquer motivo para se socorrer dessa medida. Ao contrário do caso de França, que já anunciou que vai manter os cidadãos que regressarem da cidade chinesa de Wuhan em “confinamento” por 14 dias, as autoridades de saúde portuguesas asseguram que os cidadãos serão avaliados à chegada a Portugal para determinar o risco de exposição ao novo coronavírus que já infectou mais de 4600 pessoas no mundo e causou 106 mortes. Portugal está preparado para uma resposta “tranquila e rigorosa”, garante a ministra da Saúde, Marta Temido. O Governo português já anunciou que quer retirar por via aérea os portugueses retidos em Wuhan.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários