Álvaro Lapa como um livro

Pessoa, Homero, Mallarmé, Joyce ou Burroughs são alguns dos escritores que admirava. E nos quais se inspirava, como o prova uma grande exposição temática na Culturgest de Lisboa.

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Óscar Faria, o curador de Lendo, resolve-se: Álvaro Lapa e a literatura, a exposição que aprofunda esta temática na obra do pintor Álvaro Lapa, vai dizendo, enquanto conduz a visita da exposição, que escolheu obras de períodos muito diferentes para desenvolver o seu conceito. “Chama-se assim porque essa é uma afirmação que constava numa pintura homónima que pertencia a uma série de 1974, 1975, que infelizmente não consegui localizar”. Aqui, logo à partida, deparamo-nos com uma das constantes de toda a selecção de obras: muitas delas vêm de colecções particulares, de origens inesperadas, já que não existe um núcleo extenso de peças deste artista em nenhum museu português. Muitas estão dispersas por colecções particulares, e Óscar Faria salienta, não sem um certo orgulho de ter levado a bom porto o seu trabalho, o difícil que foi descobrir o paradeiro de muitas das peças: algumas delas nunca foram mostradas em exposição e outras só recentemente integraram os museus e outras instituições que agora as guardam e conservam.

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