Uma árvore podada vive em média “um terço do que viveria sem podas”

Sessenta anos depois da publicação de A Árvore, de Francisco Caldeira Cabral e Gonçalo Ribeiro Teles, a incultura continua a ser uma ameaça para estes seres vivos, denuncia o paisagista Manuel de Carvalho e Sousa.

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Manuel de Carvalho e Sousa critica falta de planeamento ao nível dos espaços verdes Paulo Pimenta

Num livro seminal, publicado, pela primeira vez, há 60 anos, o pai da arquitectura paisagista em Portugal, Francisco Caldeira Cabral, e um seu aluno que é, ainda hoje, a figura tutelar nesta área, Gonçalo Ribeiro Telles, descreviam um país, em pleno Inverno, onde hordas de homens, munidos de serras, se atiravam à tarefa de violentar as árvores, podando-as. Passado todo este tempo, um dos alunos de Ribeiro Teles, o paisagista Manuel de Carvalho e Sousa, descreve, ao PÚBLICO, um Portugal pouco diferente, onde a incultura, e a falta de planeamento, continuam a ser as maiores ameaças a um saudável convívio entre humanos e árvores no espaço urbano. Um convívio essencial, numa altura em que as cidades procuram combater a poluição e os efeitos das alterações climáticas. 

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