O ano começa mal

Ao contrário dos neoconservadores que inspiraram Bush, a democracia é a última das preocupações de Trump. O grau de imprevisibilidade que introduziu ao comportamento dos EUA no mundo é assustador.

Reserve as terças-feiras para ler a newsletter de Teresa de Sousa e ficar a par dos temas da actualidade global.

1. Não se pode dizer que 2020 tenha começado da melhor maneira. Ao segundo dia, um ataque cirúrgico ordenado por Donald Trump eliminou uma das principais figuras do regime teocrático de Teerão, correndo o risco de desencadear uma escalada cujos contornos e cujo desfecho ainda desconhecemos. A eliminação de Qassem Soleimani, descrito como “o homem mais poderoso do Médio Oriente” e o segundo mais poderoso do Irão, acontece um dia após o Parlamento turco ter autorizado o Presidente Erdogan a enviar tropas para a Líbia, depois de ter enviado tropas para a Síria há pouco mais de um mês, sem que a pressão dos EUA ou da Europa o tenha dissuadido da escalada bélica que leva a cabo na sua vizinhança próxima.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 19 comentários