Crédito Agrícola vendeu imóvel a mãe de gestor da equipa de Licínio Pina

Auditora EY considerou que Sérgio Frade não deveria ter participado na reunião que aprovou a venda de um activo do banco a empresa gerida pela sua mãe, Gracinda Raposo. Banco de Portugal não considerou haver conflito de interesses, mantendo a idoneidade a este membro da equipa de Licínio Pina. A contratação da sua mulher também passou no crivo do supervisor.

Foto
LUSA/MÁRIO CRUZ

A par dos dossiers Novo Banco, o mais ruinoso, e Montepio, o mais embrulhado, o ano de 2019 terminou com um terceiro assunto bancário a marcar a agenda mediática, este envolvendo actos de gestão da Caixa Central de Crédito Agrícola (Grupo Caixa Central). O que neste caso está em causa não desemboca na falta de solidez da instituição nem, pelo que concluiu o Banco de Portugal, na quebra dos procedimentos requeridos, mas sim em decisões de alguns gestores, entre eles do presidente Licínio Pina, susceptíveis de, no mínimo, serem inadequadas aos cargos desempenhados.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 20 comentários