Atracado a um passado épico, o navio Gil Eannes já recebeu um milhão de visitas

O antigo navio-hospital, museu há 22 anos, transformou-se num ícone de Viana do Castelo, onde fora construído, em 1955. Nessa altura dispunha de tecnologias de saúde avançadas para assistir os pescadores do bacalhau.

Foto
O Gil Eannes regressou a Viana há 22 anos, salvo do desmantelamento para sucata Anna Costa

À medida que se descem os lanços de escadas íngremes nos corredores do Gil Eannes, surgem vislumbres de memórias da pesca entre os anos 50 e 70 do século XX; numa das salas, entre várias fotografias, vê-se um dóri repleto de bacalhau com um pescador a bordo, entre outras fotografias. Mais abaixo, repousam artefactos como a faca de escalar peixe, que às vezes, por erro ou distracção no manuseio, levava os homens até este navio que, equipado de raiz com bloco operatório, enfermaria e camas de internamento, foi durante quase duas décadas, o hospital da frota branca bacalhoeira. E um dos raros ícones de uma saga da qual o país preservou muito poucos exemplares.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários