Todos os carregamentos de carros eléctricos serão pagos em 2020. Lançado concurso para 643 postos

A Mobi.e, a empresa que gere a rede pública de carregamentos de carros eléctricos, confirmou que todos os postos serão pagos dentro de seis meses.

Foto
O ministro do Ambiente, Matos Fernandes, diz que o número de postos de carregamento de veículos eléctricos terá de aumentar Paulo Cunha

O presidente da Mobi.e anunciou esta sexta-feira o lançamento de um concurso público internacional para concessão de 643 postos de carregamento de veículos eléctricos em 10 anos.

Segundo o presidente da Mobi.e, aos 643 postos normais da rede piloto poderão acrescer até 20 postos de câmaras municipais. Os postos estão divididos por 11 lotes (cada lote inclui postos de carregamentos lentos e semi-rápidos) e cada concorrente pode ficar no máximo com três lotes.

O presidente da Mobi.e, Luís Barroso, disse que a apresentação de candidaturas termina pelo Carnaval e que o concurso deverá estar concluído pela Páscoa.

Segundo o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, o número de postos de carregamento de veículos eléctricos terá ainda de aumentar. “Seria uma desilusão se ao fim de um ano só estivéssemos a falar destes 643 postos e ao fim de dois anos certamente estaremos a falar de muito mais”, disse o governante.

Carregamentos pagos

Os carregamentos de carros eléctricos nos postos de carregamento da rede pública vão passar a ser todos pagos num prazo inferior a seis meses, confirmou na mesma ocasião o presidente da rede Mobi.e. “No curto prazo, inferior a seis meses, vamos entrar na fase plena de mercado, os carregamentos irão passar todos a ser pagos”, disse Luís Barroso.

Actualmente, os carregamentos de veículos eléctricos são pagos nos postos de carregamento rápidos e ainda nos postos de carregamento normal em zona privada.

Em 2018 venderam-se mais de 8000 veículos eléctricos e este ano até final de Novembro mais de 11 mil veículos eléctricos entraram no mercado português, disse na mesma conferência o ministro do Ambiente.

Sugerir correcção
Comentar