Piscina da Penha de França em Lisboa reabre no segundo semestre do próximo ano

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PAULO PIMENTA

A piscina municipal da Penha de França, em Lisboa, encerrada há oito anos, vai reabrir no segundo semestre do próximo ano, anunciou a câmara na quarta-feira.

A directora municipal de Manutenção e Conservação, Mónica Ribeiro, afirmou que o lançamento do concurso público da empreitada está previsto para até ao final do ano e que em “Setembro/Outubro do ano que vem” a piscina estará “pronta a utilizar”.

Mónica Ribeiro falava na reunião descentralizada da Câmara de Lisboa realizada esta noite, destinada a ouvir os munícipes das freguesias de São Vicente e Penha de França.

Em resposta a um munícipe, a directora municipal deu conta ainda de que estão actualmente a ser concluídos “os projectos de execução e os ensaios do que é necessário fazer em relação àquilo que já estava feito”.

Quanto ao custo da obra, Mónica Ribeiro indicou que o valor ainda não está fechado, mas indicou que não vai ultrapassar os 500 mil euros.

Questionado pelo PSD, o presidente da autarquia, Fernando Medina (PS), adiantou que, “uma vez concluída a obra”, a piscina vai ser gerida “pela junta de freguesia e não por nenhum clube”.

Em Junho, a Câmara de Lisboa aprovou a revogação do contrato-programa de desenvolvimento desportivo para a piscina municipal da Penha de França, devido a incumprimentos por parte do dono da obra, e tomou posse administrativa do equipamento.

Segundo a proposta, a Associação Centro Cultural e Desportivo Estrelas S. João de Brito (ACCDESJB) não cumpriu os prazos contratuais de conclusão da obra de requalificação da piscina, tendo a autarquia envidado esforços, “completamente gorados”, junto do clube, “no sentido de encontrar soluções possíveis”.

O município, a Junta de Freguesia da Penha de França e a ACCDESJB assinaram, em 2014, um contrato-programa de desenvolvimento desportivo para esta piscina municipal, cujas obras de requalificação, da responsabilidade do clube, já deveriam ter terminado no final de 2016.

Nesse ano, a junta informava que em causa estavam “defeitos na obra” e um diferendo com o empreiteiro, que impediam a conclusão da piscina.

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