Miguel Morgado desiste de se candidatar à liderança do PSD

Ex-adjunto de Passos Coelho diz não ter os “meios necessários” para avançar com candidatura.

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Miguel Morgado diz que vai tomar posição sobre o rumo do PSD Daniel Rocha

Miguel Morgado, ex-adjunto de Pedro Passos Coelho no Governo, desistiu de avançar com a sua candidatura à liderança do PSD por considerar que não foi “possível neste momento reunir todos os meios necessários” para “efectiva candidatura em tempo útil”. O anúncio foi feito através da rede social Facebook, sem revelar quais os meios a que se refere.

“É com pena, mas sem azedume, que não levarei por diante a candidatura”, escreveu. O ex-deputado assumiu, no entanto, que não vai desistir de tomar posição nas eleições internas no sentido de fazer vincar a sua perspectiva sobre o partido, que é contrária à protagonizada por Rui Rio. “Nas actuais eleições para a presidência do PSD, essa luta passa pelo esforço de mudar o rumo errado que o actual presidente impôs ao partido, de subalternização do PSD perante o PS e a esquerda”, lê-se na nota, acrescentando que tem intenção de “procurar outras vias para combater aberta e lealmente” essa orientação e chamar o PSD “à sua verdadeira vocação de força decisiva do reformismo em Portugal”.

O fundador do movimento 5.7, que pretende repensar à direita, assume que se convenceu da “necessidade de derrotar a estratégia ruinosa para o partido e sobretudo para o país que foi protagonizada nos últimos dois anos por Rui Rio”.

Há três candidatos à liderança do PSD: Rui Rio, Luís Montenegro e Miguel Pinto Luz. As directas estão marcadas para 11 de Janeiro. 

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