Mais de 1500 quilos de marfim ilegal foram destruídos em fábrica na Arrábida

Há dois anos a PJ apreendeu 1500 quilos de marfim maioritariamente de elefantes africanos e asiáticos.

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O aumento da procura de marfim por países asiáticos tem aumentado a caça furtiva de elefantes Reuters/CHAIWAT SUBPRASOM

O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) destruiu na sexta-feira, numa fábrica na Arrábida, mais de 1500 quilos de marfim de elefante de origem ilegal, apreendido pela PJ, informou o organismo público.

O comércio internacional de marfim de elefante está proibido, ao abrigo da Convenção Internacional da Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES), assinado por 183 membros, incluindo a União Europeia, incentivando os estados a garantir que o marfim de origem ilegal é destruído.

Na sequência de uma operação policial realizada há dois anos, a PJ apreendeu 1500 quilos de marfim, maioritariamente de elefantes africanos e asiáticos, que foi destruído na sexta-feira sob supervisão do ICNF, que assegura as regras da CITES em Portugal, nos fornos da cimenteira do Outão, na Arrábida, com a colaboração da empresa Secil.

A acção de destruição do marfim já foi por várias vezes realizada no passado, “tendo por objectivo desincentivar o tráfico ilegal deste produto, demonstrando o empenho das autoridades nacionais no combate ao seu tráfico ilegal, vector principal da caça furtiva de elefantes”, disse o ICNF em comunicado.

O aumento da procura de marfim por países asiáticos tem aumentado a caça furtiva de elefantes, na busca do seu marfim.

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