“As FARC sempre tiveram uma política de jogo duplo”

O director do Centro de Memória Histórica da Colômbia, Darío Acevedo, explica o que tem sido feito no processo de reconciliação nacional colombiana após o acordo de paz de 2016.

Fotogaleria
Soldado colombiano junto aos cadáveres de guerrilheiros das FARC Daniel Munoz/REUTERS
,Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército Popular
Fotogaleria
Grupo de guerrilheiros das FARC em 1999 Jose Miguel Gomez/REUTERS
,Exército de Libertação Nacional
Fotogaleria
Combatente da ELN, uma guerrilha marxista com a qual o Estado colombiano ainda não assinou a paz Jose Miguel Gomez/REUTERS
,Conflito colombiano
Fotogaleria
Polícias colombianos retiram do local de combate um colega morto a tiro durante uma troca de tiros com as FARC Eduardo Munoz/REUTERS
Carlos Castaño Gil
Fotogaleria
Carlos Castaño, líder dos paramilitares de extrema-direita, em 2002, morto por rivais Jose Miguel Gomez/REUTERS

Passo a passo, o processo de paz na Colômbia vai fazendo o seu caminho, com alguns avanços e vários recuos, como a recente dissidência do antigo “número dois” das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Iván Marquez. Uma das dimensões mais relevantes para a reconciliação nacional, mas de difícil progresso, é a da política de memória histórica sobre o conflito. O director do Centro de Memória Histórica, Darío Acevedo, explica o que torna distinto o caso colombiano, onde “é muito difícil chegar a um consenso”. Crítico do modelo do acordo de paz assinado em 2016, defende ajustes para que não haja impunidade de quem cometeu crimes de lesa-humanidade.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 2 comentários