A era dourada do universo Marvel

Enquanto o conteúdo dos livros de banda desenhada se apropriou dos nossos filmes, a forma dos comics — brilhantemente disfarçados de novelas gráficas — infiltrou-se no que resta da nossa cultura literária.

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Danny Moloshok/REUTERS

Nas incultas trevas do século XX, os livros de banda desenhada eram vistos como lixo sem nível literário, destinado a crianças e adultos pouco desenvolvidos intelectualmente – mal escritos, desenhados à pressa e pessimamente impressos. Martin Goodman, o fundador e editor daquilo que actualmente é conhecido como a Marvel Comics, em certa ocasião disse a Stan Lee que não valia a pena tentar fornecer qualidade literária às histórias, nem se preocupar com o aprofundamento das personagens: “Basta dar-lhes muita acção, e não uses muitas palavras.” É uma verdadeira maravilha [marvel, em iglês] que esta fórmula tenha conduzido a obras que se revelaram tão poderosas e duradouras.

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