Um centro interpretativo em Foz Tua com uma linha de comboio (e uma barragem) pelo meio

Dois arquitectos que se manifestaram contra a Barragem de Foz Tua são, anos depois, os responsáveis pelo Centro Interpretativo de “um dos vales mais bonitos do país”. Susana Rosmaninho e Pedro Azevedo requalificaram dois armazéns ferroviários separados pela linha do Douro, o rio que corre ali ao lado.

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Dois antigos armazéns ferroviários foram reabilitados e albergam desde 2018 o Centro Interpretativo de Foz Tua. Gonçalo Dias

Quase a chegar a Foz Tua, Susana Rosmaninho e Pedro Azevedo inquietam-se no banco de trás do carro, caras coladas à janela. São dois arquitectos desafiados a revisitar a primeira obra do jovem atelier que também teve o seu quilómetro zero ali, com um caminho-de-ferro (e uma barragem controversa) pelo meio. Rosmaninho+Azevedo reabilitaram e requalificaram dois armazéns ferroviários desocupados para os transformarem no Centro Interpretativo do Vale do Tua, ainda o escritório era “caseirinho”. Quando os dois se voltam a virar para a frente, apanhamos-lhes um primeiro sorriso de alívio. “Já se passou mais de um ano desde a inauguração e acho que está em muito bom estado”, avalia Susana.

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