Menezes diz que que actual patamar do PSD “não foi construído” por Rio

Ex-líder do partido e ex-autarca de Gaia comentou sondagens que dão 20% ao PSD e 35% ao PS.

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,Hugo Soares
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O ex-líder do PSD Luís Filipe Menezes defendeu na madrugada desta quarta-feira que o actual patamar do partido “não foi construído” pelo presidente Rui Rio, responsabilizando quem fez “o discurso do diabo” sobre a governação socialista.

“Não foi o dr. Rui Rio quem construiu este patamar negativo, íngreme, de que partimos para começar esta corrida”, afirmou Menezes, em declarações aos jornalistas à saída do conselho nacional do PSD, depois de ter pedido dentro da reunião “um resultado honroso” para as legislativas de 6 de Outubro.

Sem nunca referir o nome do anterior líder do PSD, Pedro Passos Coelho, Menezes defendeu que os resultados do partido seriam ainda mais baixos do que as sondagens apontam, “se o PSD tivesse continuado com o discurso do diabo”. “Quem lhe diz que se tivéssemos continuado com o discurso de tentar adivinhar a desgraça decorrente da governação socialista não teríamos tido nas europeias ainda um pior resultado”, questionou.

Luís Filipe Menezes defendeu que “o povo nunca gosta de alguém que preveja a desgraça”, dizendo ter aconselhado Rui Rio a “pensar positivo” até às eleições de 6 de Outubro e destacar a “história de reformismo que o PS nunca teve”.

Questionado se Rio se deve demitir, caso se confirmem os valores apontados para o partido nas sondagens, o antigo líder social-democrata considerou que tal não deve depender exclusivamente do resultado do PSD, dizendo ser “muito diferente” o PS ter 35% ou valores acima dos 40%.

“O pior ou o melhor tem a ver com as circunstâncias de que se parte. Nunca nenhum líder do partido enfrentou um PS forte e no poder, com apenas umas dezenas de autarquias rurais do seu lado”, frisou.

Sobre as críticas a Rio na elaboração das listas de candidatos a deputados, Menezes admitiu que podia ter feito algo diferente, mas concordou que “às vezes” a lealdade pode ser mais importante do que a competência.

“Temos que unir quem está do nosso lado, não se pode unir quem anda a fazer-nos diariamente a vida negra e a fazer com que a nossa posição seja o mais frágil possível”, afirmou.

O conselho nacional do PSD aprovou, com 74% de votos favoráveis, as listas de candidatos a deputados do partido.

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