Greta vai a Nova Iorque de barco para evitar as emissões poluentes do avião

Em Setembro, a activista sueca vai participar numa cimeira das Nações Unidas sobre o combate às alterações climáticas.

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Greta Thunberg vai a Nova Iorque de barco Reuters/Fabrizio Bensch

A jovem activista Greta Thunberg, conhecida por protestar junto do parlamento sueco todas as sextas-feiras para exigir medidas de combate às alterações climáticas, acabando por desencadear um movimento mundial de greve pelo clima, confirmou esta segunda-feira que vai participar numa cimeira das Nações Unidas em Nova Iorque. Mas a ambientalista não irá de avião para os Estados Unidos. Em vez disso, atravessará um Atlântico numa embarcação ecológica, evitando as emissões de gases de efeito de estufa associadas às viagens aéreas.

Depois de ter sido convidada para participar na conferência, que decorre em Setembro, Greta Thunberg esteve meses à procura de uma alternativa ao avião para viajar até Nova Iorque, como explicou à Associated Press. A opção escolhida, partilhou a jovem no Twitter, foi viajar no Malizia II, uma embarcação equipada com painéis solares e turbinas submersas que geram electricidade sem emitir dióxido de carbono.

“Ainda temos uma janela de tempo em que as coisas estão nas nossas próprias mãos. Mas essa janela está a fechar rapidamente. É por isso que decidi fazer esta viagem agora”, disse, ao New York Times, Greta Thunberg, que decidiu fazer uma pausa nos estudos para dedicar um ano à sua campanha contra as alterações climáticas.

A viagem, que começa em Agosto, vai durar cerca de duas semanas. Depois de participar nas Conferências das Nações Unidas em Nova Iorque, a jovem vai permanecer no continente americano para participar noutro evento que decorrerá em Dezembro em Santiago do Chile. A jovem acrescenta ao New York Times que tenciona visitar ainda o Canadá e México para conhecer pessoas mobilizadas pela luta contra as alterações climáticas.

Na viagem, Greta Thunberg vai estar acompanhada pelo pai, por um cineasta e por Pierre Casiraghi, neto do falecido rei do Mónaco, Rainer III.

A jovem activista pelo ambiente foi designada “Embaixadora de Consciência” pela Amnistia Internacional (AI) em 2019. 

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