Patrick Dickie: “O São Carlos não devia depender de ciclos políticos”

A pouco mais de um mês de cessar funções, o director artístico do Teatro Nacional de São Carlos comenta a próxima temporada, dominada pela ópera oitocentista italiana. E lamenta que a instituição não venha tendo a estabilidade de que precisa para atingir um trabalho “de alto nível mundial”.

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Patrick Dickie mostrou-se indisponível para continuar como director artístico do São Carlos ENRIC VIVES-RUBIO/ARQUIVO

Após um conturbado final de temporada, marcado pela complexa crise laboral que levou ao cancelamento da última produção operática programada — La Bohème, de Puccini — e por demissões e substituições no conselho de administração do Opart, bem como pela decisão do director artístico, Patrick Dickie, de não renovar o seu contrato, o Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) tenta pouco a pouco regressar à normalidade. Quem lhe sucederá no cargo é ainda uma incógnita — a ministra da Cultura, Graça Fonseca, adiantou esta quinta-feira no São Carlos que será um nome português “de prestígio” —​, mas a temporada de 2019/2020, a última concebida por Dickie, está pronta. 

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