Porto também terá um Museu da Resistência e Liberdade

Ministra da Cultura afirmou que há “abertura” para trabalhar no projecto, que deverá estar em articulação com o Museu do Aljube, em Lisboa, e o Forte de Peniche.

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O Museu Militar, no Porto, é o local pretendido Paulo Pimenta

 O Parlamento aprovou esta sexta-feira as propostas do Bloco de Esquerda (BE) e do PCP que recomendam a instalação de um Museu da Resistência e Liberdade no Porto e a criação de uma Rede Nacional dos Museus da Resistência.

As propostas foram aprovadas, em votação final global, com a abstenção do PSD, o voto contra do CDS-PP e os votos a favor do PS, BE e PCP.

O BE recomenda a criação da Rede Nacional dos Museus da Resistência e a instalação do Museu da Resistência e Liberdade no Porto, enquanto o Partido Comunista Português (PCP) defende a deslocalização do Museu Militar, na rua do Heroísmo, para que, no edifício, seja desenvolvido o projecto “Do Heroísmo à Firmeza - Museu da Resistência Antifascista do Porto”.

Os dois partidos pretendem que sejam envolvidas “organizações representativas da resistência ao fascismo, como a União de Resistentes Antifascistas Portugueses e o Movimento Cívico “Não Apaguem a Memória"”.

Em Abril, quando o projecto de resolução foi aprovado, o BE afirmava que a criação de um museu daquela natureza no Porto pretendia colmatar uma ausência, porque “a memória das lutas no Norte do país não tem ainda um espaço museológico adequado”.

Numa audição parlamentar no final de Maio, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, afirmou que havia abertura “para trabalhar no projecto” de instalação de um museu da liberdade e da resistência no Porto.

No entanto, a ministra impunha que tal acontecesse em articulação com dois outros espaços museológicos: o Museu do Aljube – Resistência e Liberdade, em Lisboa, e o Museu Nacional da Resistência e Liberdade – Forte de Peniche, que abrirá na totalidade em 2020.

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