Fato que Neil Armstrong usou na Apolo 11 volta a estar exposto

O fato espacial está exposto no Museu Smithsonian da Aeronáutica e do Espaço, em Washington DC.

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Fato usado por Neil Armstrong na Apolo 11 Jim Preston/Museu Smithsonian da Aeronáutica e do Espaço/Reuters
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Há 13 anos que o fato não era exposto Jim Preston/Museu Smithsonian da Aeronáutica e do Espaço/Reuters
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Da esquerda para a direita: Rick Armstrong (filho de Neil Armstrong); o vice-Presidente dos Estados Unidos Mike Pence; Ellen Stofan (directora do Museu Smithsonian da Aeronáutica e do Espaço); e Jim Bridenstine (administrador da NASA) Jim Preston/Museu Smithsonian da Aeronáutica e do Espaço/Reuters
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Da esquerda para a direita: Rick Armstrong (filho de Neil Armstrong) e o vice-Presidente dos Estados Unidos Mike Pence Jim Preston/Museu Smithsonian da Aeronáutica e do Espaço/Reuters
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A conservadora de objectos do Museu Smithsonian da Aeronáutica e do Espaço, Lisa Young Kevin Fogarty/Reuters
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Desde 2006 que o fato estava a ser alvo de trabalhos de conservação Kevin Fogarty/Reuters
Escritórios da Smithsonian Institution
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Foram feitos vários donativos para os trabalhos de conservação do fato Kevin Fogarty/Reuters
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Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin NASA/Reuters

O fato que o astronauta Neil Armstrong vestiu durante a missão Apolo 11 está exposto para o público pela primeira vez em 13 anos. A peça histórica pode ser visitada no Museu Smithsonian da Aeronáutica e do Espaço, na cidade de Washington. Esta semana comemoram-se os 50 anos do lançamento da Apolo 11.

Foi na presença de Mike Pence, vice-Presidente dos Estados Unidos, que Rick Armstrong, filho de Neil Armstrong, apresentou o fato espacial na última terça-feira. O vice-Presidente aproveitou a ocasião para assinalar que os Estados Unidos estavam profundamente divididos no final dos anos 60 e Neil Armstrong juntou o país quando se tornou o primeiro homem a caminhar na Lua. Neil Armstrong morreu a 12 de Agosto de 2012, na cidade de Cincinnati, no estado do Ohio.

“Por breves momentos, o homem que vestiu este fato juntou a nossa nação e o mundo”, disse Mike Pence. “A Apolo 11 é o único acontecimento do século XX que tem força suficiente para ser consideravelmente lembrado no século XXX. Daqui a mil anos, o dia 20 de Julho de 1969 será provavelmente a data que irá perdurar nas mentes e imaginação de homens e mulheres a viver aqui na Terra, ao longo do nosso sistema solar e mais além.”

O fato de Armstrong esteve em exibição durante 30 anos no Museu Smithsonian da Aeronáutica e do Espaço antes de ter sido retirado. Os curadores estavam preocupados com a sua deterioração.

Nos últimos 13 anos, o fato foi sujeito a trabalhos de conservação, incluindo entrevistas com os designers e criadores do fato espacial e investigação sobre os materiais e produtos usados. Os trabalhos de conservação foram financiados por milhares de doações públicas. Também tem sido angariado financiamento para conservar o fato do astronauta Michael Collins, que esteve na Apolo 11 juntamente com Neil Armstrong e Edwin Aldrin.

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Neil Armstrong perto do módulo Eagle na Lua Buzz Aldrin/NASA/Reuters

“A complexidade do fato conseguiu assegurar a vida humana em ambientes extremos: factores como calor e frio elevados, radiação, micrometeoritos e o perigo de cortes de rochas afiadas foram considerados”, explicou Ellen Stofan, directora do Museu Smithsonian da Aeronáutica e do Espaço.

Mesmo assim, o fato não está completo: faltam as botas, que foram deixadas na Lua devido ao peso. Contudo, o Museu Smithsonian da Aeronáutica e do Espaço tem as botas usadas pelos astronautas da Apolo 17.

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