No ZigurFest, o festival que não repete cartazes, a música é 100% nacional

Entre 21 a 24 de Agosto passam por Lamego mais de 30 nomes da música e de outras áreas artísticas. O cartaz está fechado e conta com concerto inédito de Adolfo Luxúria Canibal, que se junta ao baterista Krake, a convite do festival.

Foto
Haverá no festival uma actuação inédita do baterista Krake com Adolfo Luxúria Canibal dr

Durante quatro dias, mais de 30 nomes da música e de outras áreas artísticas passarão por sete espaços diferentes de Lamego. O ZigurFest volta entre 21 a 24 de Agosto pela nona vez, com propostas musicais nacionais emergentes que despontaram ou deram nas vistas no último ano, e já tem cartaz completo.

Em Maio, a organização já tinha avançado os primeiros artistas desta edição. No último fim-de-semana, num warm-up realizado na cidade onde decorrerá o festival, foram divulgadas as propostas que faltavam juntar ao cartaz: Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo, Jasmim, Violeta Azevedo, Odete, Glockenwise, Chinaskee, Violeta Azevedo, Minus & Mrdolly, Algumacena, Mynda Guevara, Luís Vicente + João Valinho, Terebentina, Dada Garbeck, Ivy, Djumbai Djazz, Stasya, Zentex, Afta 3000, Conferência Inferno, 3I30 , Menino Da Mãe + Raphael Soares, Tiago E Os Tintos e Daniel Catarino Trio.

Desde 2011, ano em que o festival começou, passaram por vários pontos diferentes de Lamego artistas que ganharam relevância no panorama musical nacional. Estiveram lá os Peixe:Avião e os Dear Telephone, no ano de arranque; Black Bombaim e Sensible Soccers, no ano seguinte; os Ermo, em 2013; Corona e HHY & The Macumbas, em 2015; e, noutras edições, nomes como Primeira Dama, Norberto Lobo, os veteranos Pop Dell’Arte, Allen Halloween, Surma ou David Bruno, este a apresentar o seu O Último Tango em Mafamude.

Em 2019, neste festival que nunca repetiu nomes desde que arrancou, haverá 23 concertos, todos eles de acesso gratuito. Em alguns dos sete espaços onde o festival se realiza mais do que um palco receberá artistas e diferentes géneros musicais. A linha do ZigurFest não segue géneros, mas sim critérios que assentam na relevância e na pertinência de determinada proposta, por ter conseguido soltar os cabos da sala de ensaios para os levar para a rua.

Mas também há espaço para nomes que há muito já conquistaram o seu espaço, como aconteceu no ano em que tocaram os Pop Dell’Arte. Nesta edição será a vez de uma figura de proa do rock nacional, Adolfo Luxúria Canibal, vocalista dos Mão Morta, a preparar novo álbum, que se junta ao baterista Krake, conhecido por ter passado por bandas como Peixe:Avião, Dear Telephone ou OZO, para um concerto inédito, a convite do festival.

Quatro dias a acampar... grátis

O quartel-general do festival continua a ser o Teatro Ribeiro Conceição, de onde o ZigurFest sai para outros espaços, como o interior dos muros do milenar Castelo de Lamego (pela primeira vez), a Casa do Artista, o Horto do Castelo, a Alameda (Parque Isidoro Guedes), as Oficinas de Restauro do Museu de Lamego e a já habitual Rua da Olaria.

Parte do festival são também as exposições e instalações de videoarte. Realizam-se ainda dois workshops inseridos na ZONA - Residências Artísticas de Lamego, que este ano ganha importância redobrada ao ser integrada como programação/roteiro geral do festival. Quem ficar durante os quatro dias em Lamego tem direito a campismo grátis, disponibilizado pela câmara municipal.

Sugerir correcção
Comentar