“A Venezuela está morta e não tem quem a enterre”

A venezuelana Karina Sainz Borgo escreveu um romance que é uma metáfora política sobre o seu país. Um livro sobre perda e sobrevivência, sobre o medo, sobre o desenraizamento. Sem nunca ser panfletário. Tudo isto atravessado pelo sentimento de culpa dos que sobrevivem.

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Nuno Ferreira Santos

Cai a Noite em Caracas, recentemente chegado às livrarias portuguesas, é o primeiro romance da venezuelana Karina Sainz Borgo (n. 1982) e está a ser publicado em mais de vinte países. Poder-se-ia pensar que este sucesso pouco comum para um romance de estreia, lhe viria do óbvio facto de a Venezuela se encontrar no centro do furacão mediático. Talvez. Mas o romance é literariamente muito bom.

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