PCP sobre Lei de Bases da Saúde: “É o PS que deve decidir se quer insistir” nas PPP

“Face ao desafio lançado pelo PS” para que o PCP “venha a aprovar o texto que PS e Governo querem impor”, os comunistas reafirmam “a sua posição de sempre de garantir a defesa e salvaguarda do SNS e do direito de acesso aos cuidados de saúde de todos”.

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PCP já reagiu ao rompimento das negociações entre PS e PSD Daniel Rocha

Depois de o PS ter rompido as negociações com o PSD sobre a nova Lei de Bases da Saúde e de se ter virado novamente para a esquerda, o PCP já reagiu e, em comunicado, reafirma a oposição em relação às parcerias público-privadas e devolve ao PS a responsabilidade na resolução do imbróglio.

“É o PS que deve decidir se quer insistir em inscrever a possibilidade dos grupos monopolistas da saúde gerirem unidades do SNS, subordinando-as à lógica do negócio, com todas as consequências que são conhecidas, ou se quer afirmar a gestão pública e assim viabilizar uma lei de bases, essa sim, substancialmente diferente para melhor”, lê-se no comunicado.

Os comunistas fazem questão de deixar clara a sua posição: “Face ao desafio lançado pelo PS para que, em nome da alteração da lei de bases de 1990, reconhecidamente contrária ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), o PCP venha a aprovar o texto que PS e Governo querem impor, o PCP reafirma a sua posição de sempre de garantir a defesa e salvaguarda do SNS e do direito de acesso aos cuidados de saúde de todos os portugueses.”

Na nota, o PCP afirma ainda que “o anúncio de um desacordo entre PS e PSD a propósito da Lei de Bases da Saúde não ilude nem disfarça a convergência de opções entre estes dois partidos em importantes matérias quanto à política de saúde”.

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