Alemanha e Espanha reeditam final do Europeu de sub-21

Estas duas selecções, mais as semi-finalistas derrotadas - Roménia e França - serão os representantes europeus nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

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Luca Waldschmidt festejou o sétimo golo na prova e é o melhor marcador do Europeu sub-21 Reuters/ALBERTO LINGRIA
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A festa espanhola após golo de Borja Mayoral EPA/ALESSIO TARPINI
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A desilusão do lado francês, que saiu goleado pela Espanha EPA/ALESSIO TARPINI
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Festejos num dos golos de Espanha EPA/ALESSIO TARPINI
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Festejos num dos golos da Alemanha Reuters/ALBERTO LINGRIA
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Jogadores da Roménia não esconderam a emoção de terem ficado pelas meias-finais EPA/RENATO OLIMPIO

Alemanha e Espanha qualificaram-se pela segunda vez consecutiva à final campeonato da Europa em sub-21, que se realiza entre Itália e São Marino. Os germânicos bateram a Roménia por 4-2 e a Espanha derrotou a França por 4-1.​ Ambas as selecções vão reeditar no domingo (19h45 RTP Play) a final de 2017, na Polónia.

Apesar dos resultados volumosos com que acabaram por vencer, Alemanha e Espanha estiveram a perder nas meias-finais realizadas esta quinta-feira. 

Os alemães foram os primeiros a entrar em campo ao bater a Roménia, uma das equipas sensação da prova. No entanto, os romenos ainda foram para intervalo a vencer por 2-1. A convocatória desta selecção é dominada por jovens jogadores do Viitorul Constanta (onde se inclui Ianis Hagi, filho de Giga Hagi, ex-jogador de Barcelona e Real Madrid nos anos 90) e do Steaua Bucareste, mas os golos foram marcados por George Puscas (segundo melhor marcador da prova com quatro golos), que joga pelo Palermo da segunda divisão italiana.

A Alemanha acabaria por prevalecer na partida, motivada por alguns lances romenos negados de forma acrobática pelo guarda-redes Alexander Nuber, do Schalke 04, outra das revelações do torneio. Luca Waldschmidt, do Friburgo, melhor marcador da prova com sete golos, empatou a partida aos 55’ de penálti e só confirmou as aspirações germânicas com um remate de primeira após um livre indirecto batido por Nadiem Amiri à entrada da área adversária. Esse médio alemão com descendências afegãs a jogar no Hoffenheim já tinha estreado o marcador aos 21’, e também bisou, aos 90+4’, de livre directo.

A Espanha entrou em campo mais tarde para uma final antecipada frente à França, igualmente recheada de nomes promissores. Os gauleses começaram a vencer com um penálti convertido por Jean Mateta, que joga na Alemanha pelo Mainz, mas os espanhóis viraram o marcador antes do intervalo por Marc Roca (Espanyol), aos 28’, e Mikel Oyarzabal (Real Sociedad), também de penálti, no tempo de compensação.

A cambalhota no resultado motivou os espanhóis, que tomaram conta do resto da partida, mostrando uma vez mais a sociedade que se formou no meio-campo entre Fabián Ruíz (Nápoles), Dani Ceballos (Real Madrid), Dani Olmo (Dínamo Zagreb) e Pablo Fornals (Villarreal). No arranque do segundo tempo, marcou Dani Olmo e mais tarde, aos 66’, Borja Mayoral, formado no Real Madrid, fechou as contas do jogo.

Na última edição do Europeu de sub-21, em 2017, a Alemanha foi a vencedora ao derrotar a Espanha por 1-0, alcançando o troféu pela segunda vez. Uma nova vitória colocará os germânicos como a terceira nação mais vezes vencedora deste torneio. A Alemanha foi pela primeira vez campeã na prova em 2009, precisamente na edição que antecedeu a dois títulos espanhóis seguidos na competição, em 2011 e 2013 — já foram campeões europeus de sub-21 por quatro vezes.

A Itália é a nação mais intitulada deste torneio, com cinco conquistas. Em 2015, nenhuma das selecções esteve presente na final, mas esteve Portugal na final, perdendo para a Suécia no desempate por grandes penalidades. A selecção das quinas falhou a presença na prova deste ano.

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