Trabalhadores da Saúde em greve nacional a partir da meia-noite de sexta-feira

Pré-aviso abrange todos os trabalhadores da saúde, mas a paralisação deverá ser cumprida sobretudo por auxiliares de acção médica e assistentes operacionais.

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Nuno Ferreira Santos

Os trabalhadores da saúde vão iniciar às 00h00 de sexta-feira uma greve de 24 horas para exigir aumentos salariais, carreiras dignas e a contratação de mais profissionais. A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais convocou esta greve nacional que poderá afectar várias unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde.

O pré-aviso de greve abrange todos os trabalhadores da saúde, mas a paralisação deverá ser cumprida sobretudo por auxiliares de acção médica e assistentes operacionais.

Numa nota à comunicação social, a federação sindical indica que com este protesto visa exigir “aumentos de salários, carreiras dignas, respeito pela contratação colectiva e admissão de novos efectivos”.

Segundo o pré-aviso emitido, os trabalhadores pretendem ainda a criação da carreira de técnico auxiliar da saúde.

Uma primeira avaliação da greve será feita logo depois da meia-noite de sexta-feira no Hospital de S. José, em Lisboa, onde estarão presentes o secretário-geral da central sindical CGTP, Arménio Carlos, e a coordenadora Ana Avoila.

Também no Norte e Centro do país, a Federação dos Sindicatos fará uma primeira avaliação da adesão e do impacto da greve.

Na próxima semana, a saúde contará com mais duas greves, uma de médicos e outra de enfermeiros.

Os enfermeiros, através do Sindicato Democrático dos Enfermeiros Portugueses, convocaram uma paralisação nacional entre os dias 2 e 5 de Julho, que em parte coincide com a greve de médicos, nos dias 2 e 3, terça e quarta-feira.

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