No Ponto: flores de Escalhão

Com gelado, doce ou mel, eis uns fritos de culto que são flores moldadas a ferro.

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Se não basta a beleza natural de Figueira de Castelo Rodrigo para motivar um passeio à região, saiba que na localidade de Escalhão, neste concelho, há um doce interessante por descobrir. Portugal está repleto destas pequenas pérolas da doçaria, aqui e ali, e é isso que também constitui a riqueza dos doces portugueses.

A pérola doce de Escalhão chama-se flor e, como é costume nestes casos, é uma senhora que tem vindo a dar-lhe continuidade. Orminda Monteiro, cuja mãe já era biscoiteira, cresceu habituada ao forno, às receitas e, sobretudo, à tradição das flores de Escalhão que enfeitavam especialmente as mesas dos casamentos ricos. 

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Agora, no seu doceMinda, continua a fazer as flores com os moldes em ferro que levam a massa à fritura, formando bonitas configurações. Para Orminda, as flores podem e devem ser feitas em qualquer altura do ano, mudando-se apenas o acompanhamento: gelado para dias de calor, chocolate para dias frios, doce de frutos da época, mel, enfim, o que nos for apetecendo. 

A Doçaria Portuguesa
Cristina Castro criou o projecto No Ponto para registar e dar a conhecer os doces do país. Tem vindo a publicar a colecção A Doçaria Portuguesa, “os mais completos livros sobre a história e actualidade dos doces de Portugal”. A investigação para este trabalho levou a autora a viajar por todos os concelhos em busca de especialidades doceiras. A partir da oportunidade de ver como se faz, de falar com quem produz, de conhecer vidas, histórias e tradições associadas à doçaria, surgiram os vídeos que desvendam um pouco de cada doce. Regularmente, a Fugas revela um vídeo novo sobre um doce diferente.

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