Oliveirense sagra-se bicampeã nacional de basquetebol

Benfica voltou a ser derrotado no pavilhão da Luz e viu o rival festejar o título.

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A Oliveirense renovou nesta segunda-feira o título nacional de basquetebol. A equipa de Oliveira de Azeméis nem sequer precisou de recorrer ao quinto jogo da final para reconquistar o campeonato, derrotando o Benfica pela terceira vez (72-97) e festejando em pleno pavilhão da Luz.

Eram os “encarnados” que estavam sob maior pressão no quarto encontro da final do play-off. A derrota sofrida no mesmo recinto, dias antes, colocava a Oliveirense à distância de uma vitória do título. E os visitantes entraram com grande intensidade, inclinando desde os minutos iniciais o resultado a seu favor.

Com uma defesa agressiva e uma maior capacidade de variar as acções ofensivas, o campeão em título chegou rapidamente a um parcial de 0-9, com Eric Coleman em alta junto da tabela benfiquista e James Ellisor (que acabou eleito como o MVP da final) em bom plano na organização. O Benfica só conseguiu reagir já perto do final, depois da troca de bases (saiu Cantero, entrou Miguel Maria), e fechou o primeiro período a perder por 23-28.

Capaz de anular o jogo exterior do rival, a principal arma da equipa de Carlos Lisboa, a Oliveirense continuou confortável no jogo e até aumentou a vantagem no segundo parcial. Com Travante Williams decisivo nos lançamentos longos, enquanto do lado contrário José Silva esteve longe da eficácia habitual, os visitantes chegaram ao intervalo a ganhar por 41-53.

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A melhor reacção do Benfica ficou guardada para a primeira metade do terceiro período. Com uma entrada intensa, defendendo de forma mais agressiva, os “encarnados” anotaram dez pontos sem resposta e reduziram para 51-53, antes de a Oliveirense recuperar as rédeas do encontro. Thomas Thaey, no último lance, encerrou o parcial com um triplo que deixou os visitantes confortáveis para a derradeira etapa (59-71).

E foi um Benfica já desnorteado, perdido em acções individuais e a somar turnovers aquele que reentrou em campo para os 10 minutos finais. Aproveitou a Oliveirense, pela mão quente de Travante Williams (terminou com 31 pontos) e pela capacidade de José Barbosa de gerir os ritmos do jogo, para descolar no marcador e vencer o último encontro da época com uma margem improvável (72-97).

“Sempre acreditei nestes rapazes. Houve uma reacção do Benfica, mas voltámos a ter o controlo emocional e dominámos o jogo. O próximo ano vai ser fantástico, vamos ter os três grandes no campeonato e o bicampeão, que é a Oliveirense”, reagiu Norberto Alves, o treinador que orientou a formação oliveirense, que manteve oito jogadores da época passada, rumo ao sucesso.

Este segundo título no escalão máximo do basquetebol nacional coloca a Oliveirense a par de Barreirense, Belenenses e Queluz no lote das equipas que ganharam o campeonato por duas vezes. Numa época em que conquistou também a Supertaça e a Taça Hugo dos Santos, este terceiro troféu vem validar um projecto desportivo sólido, que se intromete entre os tradicionais “grandes” da modalidade (o Benfica soma 27 títulos, o FC Porto 12).

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