Evereste. Subir, subir, até ao abismo final

O Evereste está a tornar-se uma terra sem lei? Há gente a mais nas vertentes da montanha mais alta da Terra? As agências que organizam expedições facilitam na hora de aceitar candidatos? O tecto do mundo ainda é uma aventura? Com um balanço de quase 900 cumes e 11 mortes, a temporada 2019, vivida no terreno por um português, deixa muitas interrogações.

Foto
Alpinistas a subir e a descer o Evereste Nirmal Purja

Os números, ainda que provisórios, não enganam: esta foi a temporada mais concorrida de sempre no topo do monte Evereste. Dados compilados pelo site brasileiro Extremos falam de 891 tentativas bem sucedidas de escalar até aos 8848m do ponto mais alto da Terra, um total que arrasa o máximo anual estabelecido no ano passado, com 802 cumes. Contaram-se 11 mortes. E fica uma foto, tirada a 22 de Maio, pelo nepalês Nirmal Purja, que diz muito mais do que mil palavras sobre como o Evereste se transformou num destino massificado.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 2 comentários