Afinal, os peixes também vêem a cores nas profundezas do oceano

Investigadores acreditam que esta capacidade é fruto de uma adaptação evolutiva que permite aos peixes de águas profundas distinguir os predadores das presas. Nova descoberta trará novas luzes ao estudo do desenvolvimento da visão nos vertebrados, incluindo em humanos.

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Um exemplar da espécie Chauliodus danae com um maxilar extremamente flexível Crédito: Zuzana Musilova, Universidade Carolina de Praga (República Checa)
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Um "peixe lanterna" com sinais de bioluminescência Crédito: Wen-Sung Chung, Universidade de Queensland
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Ilustração de três espécies de peixes de profundidade com sistemas visuais desenvolvidos: Diretmus argenteus (em cima); Stylephorus chordatus (peixe "olho de tubo"); e Benthosema sp ("peixe-lanterna") Crédito: Pavel Riha, Universidade da Boémia do Sul (República Checa)
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Um peixe de profundidade da espécie Myctophiformes Crédito: Zuzana Musilova, Universidade Carolina de Praga (República Checa)
Mar profundo
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Um "peixe-dragão-negro" com um pequeno órgão bioluminescente púrpura debaixo do olho Crédito: Wen-Sung Chung, Universidade de Queensland

Quanto maior a profundidade e inacessibilidade, menor o conhecimento sobre as profundezas do oceano e os seres que lá habitam. Um novo estudo publicado esta sexta-feira revela que, ao contrário do que se poderia pensar, alguns peixes de águas profundas (que habitam até 1500 metros de profundidade) possuem um sistema visual que lhes permitirá ver a cores no escuro. Uma capacidade que, segundo a equipa de cientistas de vários pontos do mundo, pode dar a estes animais uma vantagem evolutiva, ajudando-os a distinguir os predadores das presas na escuridão do fundo do mar.

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