Obras de 1,2 milhões de euros na urgência do hospital São José arrancam segunda-feira

A intervenção irá durar até ao final do ano e “corresponde à necessidade inadiável de aumentar e modernizar as instalações onde funciona a urgência”, diz em comunicado o Centro Hospitalar Lisboa Central.

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As obras vão permitir aumentar as instalações da urgência em cerca de 30%. PEDRO CUNHA

O serviço de urgência geral do hospital de São José, em Lisboa, vai entrar segunda-feira em obras de requalificação para modernizar e aumentar as suas instalações, num projecto com um valor de 1,2 milhões de euros.

Segundo um comunicado do Centro Hospitalar Lisboa Central, que integra o São José, a intervenção irá durar até ao final deste ano e “corresponde à necessidade inadiável de aumentar e modernizar as instalações onde funciona a urgência”.

Contactada pela agência Lusa, fonte oficial do hospital São José indicou que, enquanto decorrem as obras, a entrada e o acesso à urgência manterão a normalidade.

As obras vão permitir aumentar as instalações da urgência em cerca de 30% e no início de 2020 haverá “mais gabinetes médicos e todas as especialidades oferecidas nas urgências ficarão concentradas na mesma zona”, incluindo as de otorrino e oftalmologia, que até agora estão noutro piso.

Na psiquiatria, as obras vão permitir “significativos melhoramentos, ganhando uma sala de contenção e outra de observação”.

Depois das obras, a urgência passará a ter duas entradas separadas, uma destinada aos doentes que se deslocam pelo seu pé e outra para os que são transportados por maca.

A intervenção vai ainda ser dirigida à área da triagem e às salas de espera.

No comunicado, a administração do Centro Hospitalar Lisboa Central indica que “fará tudo para minimizar eventuais inconvenientes causados pelas obras” e para garantir que a intervenção será o mais breve possível.

A requalificação da urgência geral polivalente do São José é considerada uma obra “inadiável”, enquanto se aguarda a construção do novo hospital de Lisboa Oriental, cuja abertura está por agora projectada para daqui a cinco anos.

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