O nosso problema não é o salário mínimo, é o médio

Não diabolizemos os novos sindicatos e as novas formas de luta que lhes dão maior poder reivindicativo.

Na semana passada, fomos apanhados de surpresa com a greve de cerca de 800 motoristas de transporte de matérias perigosas. Confesso que no início tive dificuldades em perceber o mais básico dos básicos: qual o salário que recebiam. Uns falavam em 630€ e outros em 1400€. Entretanto, uma amiga no Facebook que tinha visto um recibo de vencimento de um camionista em greve contou-me que o ordenado base era, de facto, 630€, mas que, com ajudas de custo, que incluíam 300€ por ser um condutor internacional, recebia 1000€ líquidos e 1400€ brutos. Note-se que para efeitos de pensão de reforma, subsídio de desemprego, baixa, indemnizações por despedimento e subsídios de Natal e de férias é o salário base que conta.

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