Um ficou na Terra, outro foi para o espaço: o que nos ensinaram os gémeos Kelly sobre a saúde em órbita

O mesmo ADN, um ambiente diferente: Scott passou 340 dias no espaço, Mark ficou em Terra. O isolamento, as alterações genéticas e o enfraquecimento cardiovascular são os principais desafios que os astronautas enfrentam no espaço – e há que estudar os seus efeitos na saúde humana se o objectivo é chegar a Marte.

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Mark Kelly (à esquerda) e Scott (à direita) NASA

Em nome da ciência, dois gémeos astronautas serviram de cobaias para a NASA: um passou um ano no espaço, na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), e o outro ficou em Terra, como controlo da experiência. Três anos depois de Scott Kelly ter regressado a Terra da sua missão de um ano, o estudo completo com as conclusões sobre as consequências no corpo humano de uma longa estadia no espaço é publicado esta sexta-feira, na revista científica Science. É revelado que grande parte dos efeitos negativos da viagem espacial – e eles existem – é revertido depois do regresso a Terra, mas alguns mantêm-se.

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