Kaku Alves está por todo o lado na música cabo-verdiana

Até esta quinta-feira, decorre na Praia, em Cabo Verde, a sétima edição do Atlantic Music Expo. Num momento de encontro de agentes da música em torno de conferências e concertos, vimos Kaku Alves em três palcos diferentes, a mostrar que a tradição ainda está bem viva.

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Kalu Alves no concerto de Neusa de Pina Cristiano Barbosa/AME
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Kalu Alves e Neusa de Pina Cristiano Barbosa/AME
Concerto de rock
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Nancy Vieira,Nancy Vieira Cristiano Barbosa/AME,Cristiano Barbosa/AME
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La Yegros Cristiano Barbosa/AME

Kaku Alves é o 12.º de 14 irmãos. E cresceu numa casa em que o pai, o músico Djonsinho Alves, ensinava todos os seus filhos a tocar. Na verdade, Djonsinho tinha uma espécie de linha de montagem, segundo a qual os miúdos começavam a tocar percussão e seguiam uma ordem precisa até passarem por todos os instrumentos lá de casa — reco-reco, chocalho, cavaquinho, violão, violino, etc. De cada vez que um dos mais novos era adicionado ao grupo, começando pelo reco-reco (a base da pirâmide), todos os outros transitavam para um instrumento ligeiramente mais complexo. É por isso que Kaku Alves, guitarrista que acompanhou durante 15 anos Cesária Évora e é uma das grandes referências da música cabo-verdiana actual, não hesita em dizer que esse método caseiro de aprendizagem foi a sua verdadeira escola e que o seu pai permanece nas suas palavras, com indesmentível orgulho, a sua maior referência.

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