Diocese de Setúbal vai colaborar com investigação de alegado abuso de menores

Em causa está o alegado abuso sexual de uma criança numa creche da igreja em Almada. A queixa foi feita em Janeiro e, dois meses depois, as autoridades ainda não ouviram os pais nem a vítima de cinco anos.

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A Diocese de Setúbal promete colaborar com as autoridades xx direitos reservados

A Diocese de Setúbal anunciou esta segunda-feira ter conhecimento da investigação a uma alegada situação de abuso de menor num Centro Paroquial do concelho de Almada, com o suposto envolvimento de um padre, e promete colaborar com as autoridades.

Em comunicado divulgado na sua página, a Diocese de Setúbal afirma que a instituição que está a ser investigada “adoptou todas as medidas necessárias para a protecção das crianças e utentes, colaborando com as autoridades judiciais e outras competentes na investigação em curso”.

A Diocese de Setúbal, adianta a nota, “tendo tido conhecimento dos rumores da eventual implicação de um padre neste caso, solicitou ao Ministério Público de Almada a averiguação do caso e disponibilizou a sua total colaboração”, reafirmando “a sua orientação de total intransigência perante qualquer situação de abuso de menores”.

Referindo que o caso está em segredo de justiça, a Diocese de Setúbal, tutelada pelo bispo José Ornelas, garante estar “disponível para apurar a verdade, em colaboração com as autoridades competentes, respeitando as pessoas envolvidas, e aguardando o desenvolvimento da averiguação em curso”.

A notícia da investigação do alegado abuso sexual numa creche da igreja em Almada foi noticiada pelo jornal Observador que escreve que a queixa foi feita em Janeiro e, dois meses depois, as autoridades ainda não ouviram os pais nem a vítima de cinco anos.

O caso, segundo o Observador, foi comunicado à PSP pela mãe da menor e uma informação entregue recentemente ao Departamento de Investigação e Acção Penal de Almada pelo bispo de Setúbal poderá acelerar o caso.

Segundo o mesmo jornal, na informação prestada pela diocese ao DIAP, a mãe da criança acusa o padre responsável pelo centro paroquial que gere a creche.

No comunicado, a diocese acrescenta que já manifestou “completa disponibilidade para receber a mãe da criança, embora esta nunca tenha comunicado a alegada situação”.

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