Carlos Ghosn, o antigo patrão da Renault-Nissan, volta à cadeia

Gestor volta a ser detido, alvo de novas acusações, horas depois de ter anunciado uma conferência de imprensa.

Foto
Reuters/KYODO

As autoridades japonesas voltaram a deter esta quinta-feira em Tóquio o empresário de origem brasileira Carlos Ghosn, que se encontrava em liberdade condicional a aguardar julgamento por suspeita de crimes financeiros.

Em causa estão novas acusações relacionadas com pagamentos feitos pelo gigante automóvel a um distribuidor da Renault no Omã, no Médio Oriente, e que terão depois seguido para uma empresa ligada a Ghosn.

Aquele que chegou a ser o executivo mais desejado e respeitado da indústria automóvel mundial continua a negar esta e outras acusações e diz-se vítima de um golpe da Nissan.

Na quarta-feira, Ghosn tinha publicado uma mensagem na rede social Twitter a anunciar uma conferência de imprensa para 11 de Abril. A utilização da Internet encontrava-se vedada nos termos da liberdade condicional concedida pelas autoridades japonesas, que detiveram o gestor horas depois de a publicação ter sido feita. O seu advogado, Junichiro Hironaka, nega que a mensagem tenha violado a lei.

Sugerir correcção
Comentar