Carrilho conhece nova sentença sobre violência doméstica a 15 de Março

Segundo a juíza Joana Ferrer, a sentença do processo “deverá ser telegráfica”.

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Manuel Maria Carrilho com o advogado, Paulo Sá e Cunha (arquivo) Nuno Ferreira Santos

A sentença do processo de violência doméstica que tem como arguido o antigo ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho vai ser proferida a 15 de Março e segundo a juíza Joana Ferrer “deverá ser telegráfica”.

O julgamento do processo que envolve também a apresentadora Bárbara Guimarães já tinha sido concluído com a absolvição de Manuel Maria Carrilho em 2017, mas em Dezembro de 2018 o Tribunal da Relação de Lisboa mandou reabrir a audiência para que a juíza se voltasse a debruçar sobre um episódio relacionado com uma alegada ameaça de morte feita pelo ex-ministro à sua então mulher nas escadas de acesso ao sótão da residência do casal. Por um lapso do Ministério Público, porém, o arguido foi interrogado sobre a data errada em que tal episódio teria ocorrido - e provou que nesse dia sobre o qual foi inquirido, 14 de Setembro de 2013, tanto ele como Bárbara Guimarães se encontravam num casamento em Viseu.

Só depois deste interrogatório tanto a queixosa como o Ministério Público deram pelo engano: a ameaça de morte remontará afinal a 14 de Outubro daquele ano. Porém, a juíza disse-se impotente para o resolver, tendo remetido o problema para o Tribunal da Relação. 

Assim, decorreram esta sexta-feira as alegações finais de primeira instância, com o advogado de Manuel Maria Carrilho a considerar que a mudança de data não interfere no caso julgado e que, como tal, a nova decisão só poderá ser a absolvição do seu constituinte. O advogado de Bárbara Guimarães entendeu que este lapso relativamente à data poderá implicar que o tribunal volte a apreciar os factos em causa.

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