E, de surpresa, Solange editou um novo álbum, When I Get Home

O sucessor de A Seat at the Table, o disco que confirmou a cantora como mais que simplesmente "irmã mais nova de Beyoncé", foi lançado esta sexta-feira sem pré-aviso.

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A capa do novo álbum reproduz a mesma pose e enquadramento do anterior A Seat at the Table DR

Portanto, aqui o temos. Solange Knowles anunciou esta sexta-feira o lançamento do seu novo álbum, When I Get Home, sucessor do muito celebrado A Seat at the Table, o disco editado em 2016 que deixou claro que apor ao seu nome a contextualização “irmã mais nova de Beyoncé” poderá ser factualmente correcto, mas extremamente redutor.

Disponibilizado nas plataformas digitais após o anúncio surpresa na sua conta de Twitter, o novo álbum conta com a participação de Panda Bear, Earl Sweatshirt, Tyler the Creator, Gucci Mane, Playboi Carti, Dev Hynes, Cassie, Pharrell Wiliams ou Sampha, entre outros. O disco, que deverá ser a base da apresentação da cantora no Nos Primavera Sound, no Porto, festival em que actua a 6 de Junho, distribui 19 faixas por 39 minutos e apresenta uma capa em que vemos Solange na mesma pose e enquadramento que em A Seat at the Table, mas onde antes se viam vários ganchos dispersos sobre o cabelo solto, vê-se agora uma curiosa máscara que se estende do nariz sobre as sobrancelhas.

A Seat at the Table chegou depois de dois álbuns, Solo Star (2002) e Sol-Angel and the Hadley St. Dreams (2008) mais conservadores, marcados pelo fascínio pela soul da década de 1960, e foi recebido como uma surpreendente e inspirada transformação. No Ípsilon, foi classificado como uma “obra total que se ouve do início ao fim de um só fôlego” e descrito como sendo “ao mesmo tempo um testamento pessoal e comunitário sobre a experiência da negritude nos Estados Unidos, tanto ontem como hoje, congregando uma perspectiva individual, cultural e social”.

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