Airbus põe fim à produção do A380, o maior avião de passageiros do mundo

Insucesso comercial do modelo e redução das encomendas da Emirates levam ao fim do fabrico do superjumbo.

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A gigante aeronáutica europeia Airbus anunciou esta quinta-feira o fim da produção do A380. A aeronave de dois andares, com capacidade para 544 passageiros, foi concebida para competir com o Boeing 747, mas acabou por não ser um sucesso de vendas, com as companhias aéreas a apostarem cada vez mais em modelos de menores dimensões.

Recorrentemente ponderada ao longo dos últimos anos, a opção pelo fim da produção é anunciada depois da Emirates, maior cliente do A380, ter decidido reduzir as suas encomendas do modelo e adquirir 70 aeronaves A350 e A330neo.

A Airbus afirma que o derradeiro A380 será entregue em 2021. Tal não significa, no entanto, que as aeronaves deixem de voar num futuro próximo, podendo a vida útil dos aparelhos que estão actualmente em serviço ser prolongada algumas décadas — a empresa continuará a fornecer assistência técnica às companhias aéreas.

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O fim da produção do A380 deverá colocar em causa até 3500 postos de trabalho na Europa, admite a Airbus, que iniciará de imediato conversações com os sindicatos do sector.

Até 2021 está programada a produção de mais 17 unidades — 14 encomendadas pela Emirates, a companhia aérea que detém o maior número de A380 (109), e três pela japonesa ANA.

Para além da Emirates, são principais clientes do A380 a Singapore Airlines, a Lufthansa, a British Airways e a Qantas. Em Portugal, a HiFly detém um superjumbo da Airbus.

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