Inundações, quedas de árvores e derrocadas. Protecção Civil faz alerta

Estão reunidas as condições para cheias rápidas, inundações de estruturas urbanas subterrâneas, queda de ramos e árvores e derrocadas.

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Andre Rodrigues

A depressão Helena trará consigo chuva, neve, vento forte — “com possibilidade de formação de fenómenos extremos de vento” – e “agravamento da agitação marítima em toda a costa”, afirma a Protecção Civil numa nota enviada às redacções, nesta quinta-feira.

A precipitação será “pontualmente forte”, entre 10 a 20 milímetros por hora, e irá afectar principalmente as regiões Norte e Centro já a partir da tarde desta quinta-feira. Na sexta-feira as coisas complicam-se: a chuva poderá ser acompanhada de trovoada e granizo.

O vento poderá soprar “moderado a forte no litoral (<45 km/h) e nas terras altas (<50 km/h)”, avança o mesmo comunicado, com rajadas “que podem atingir os 110 km/h nas terras altas e 85 km/h no litoral” a norte do cabo Mondego.

Está ainda prevista agitação marítima forte com “ondas de noroeste de 4 a 5 metros a norte do Cabo Raso”, que se irá agravar a partir da próxima madrugada. As ondas podem exceder os 7 metros, com picos de 15 metros.

A Protecção Civil avisa que estão reunidas as condições para a “possibilidade de cheias rápidas em meio urbano” e “inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem​”.

Podem cair ramos ou árvores com o vento forte e derrocadas causadas “por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.”

A Protecção Civil deixa alguns conselhos para os próximos dias:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais;
  • Adoptar uma condução defensiva;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas;
  • Não praticar actividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima.
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