Rui Rio apela a que a votação de moção de confiança seja por voto secreto

Cabe à Jurisdição do Conselho Nacional do PSD decidir se a votação à moção de confiança será mesmo feita por voto secreto. Votação nominal e de braço no ar são outras alternativas defendidas.

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Nelson Garrido

O presidente do PSD, Rui Rio, apelou às primeiras horas desta sexta-feira a que a moção de confiança à sua direcção seja decidida por voto secreto, conforme foi pedido por um requerimento apresentado por apoiantes de Luís Montenegro.

Rui Rio falou perante os conselheiros nacionais e a informação foi confirmada aos jornalistas pelo secretário-geral social-democrata, José Silvano, que remeteu a decisão final para a Mesa do Conselho Nacional.

O Conselho Nacional do PSD está reunido desde o final da tarde para debater e votar uma moção de confiança política à direcção, apresentada pelo presidente do partido, depois de o antigo líder parlamentar Luís Montenegro ter desafiado Rui Rio a convocar directas.

Rio rejeitou o repto de antecipar as eleições - completou no domingo metade do seu mandato, um ano - mas pediu ao órgão máximo do partido entre Congressos que renovasse a confiança na sua Comissão Política Nacional.

De acordo com os estatutos do PSD, "as moções de confiança são apresentadas pelas Comissões Políticas e a sua rejeição implica a demissão do órgão apresentante".

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